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LIVRO 

QUILOMBOS DE JUAZEIRO: 
Entre imagens e histórias

Márcia Guena dos Santos[1]
2016



RESUMO

Fruto da pesquisa "Perfil fotoetnográfico das populações quilombolas do submédio do São Francisco: identidades em movimento", o livro Quilombos de Juazeiro realiza uma coletânea de fotografias enquanto, paralelamente, narra, analisa e reproduz as diversas realidades presentes nas comunidades quilombolas que circunscrevem a cidade de Juazeiro/BA. É uma obra de histórias, que evoca a ancestralidade, compartilha a(s) cultura(s) e trabalha com vivências reais - e, não obstante, profundamente emocionais - dos povos de quilombo estudados, sem perder seu caráter analítico, teórico e científico. 

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[1] Professora Dr. do Curso de Jornalismo da DCH-UNEB, e-mail: marciaguena@gmail.com


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Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares em Comunicação
XXI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste - São Luís - MA - 30/05 a 01/06/2019

Intolerância religiosa contra os Terreiros de Candomblé nos jornais O Diário da Região e A Notícia do Vale, de Juazeiro/Ba[1]

Marcus Vinicius Gomes de JESUS[2]
Ana Luísa da Rocha SÁ[3]
Céres SANTOS[4]
Márcia Guena dos SANTOS.[5] 
Universidade do Estado da Bahia, Juazeiro, BA
Link para o artigo

RESUMO

Nesse artigo analisamos os discursos dos jornais o Diário da Região e A Notícia do Vale sobre terreiros de Candomblé no município de Juazeiro/Ba, identificando como foram tratados os casos de violência e intolerância religiosas. Foram analisadas as edições semanais do jornal O Diário da Região, no período de 1978 a 1990, quando vigorava a ditadura militar no Brasil, e de 2003 a 2014, no A Notícia do Vale, edições mensais, quando o país vivia em regime democrático. Para isso, realizamos coletas quanti-qualitativas de dados e realizamos análises de conteúdo e crítica do discurso. No total foram localizadas, apenas, quatro matérias e um editorial, todas no jornal O Diário da Região. 

Palavras-Chave: Candomblé; intolerância; religiosa; discursos; silêncio.

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[1] Trabalho apresentado na DT 1 – Jornalismo do XXI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, realizado de 30 de maio a 1 de junho de 2019.
[2] Estudante de Graduação 4º do Curso de Jornalismo da DCH-UNEB, e-mail: gomes.marcus.j@gmail.com
[3] Estudante de Graduação 4º do Curso de Jornalismo da DCH-UNEB, e-mail: ana_lrocha@hotmail.com
[4]    Discente do Curso de Doutorado Interinstitucional (Dinter) entre o Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade de São Paulo (PPGCOM/USP) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Jornalista e docente no curso de Jornalismo em Multimeios da UNEB. E-mail: ceresantos3@gmail.com 
[5] Orientadora do trabalho. Professora Dr. do Curso de Jornalismo da DCH-UNEB, e-mail: marciaguena@gmail.com

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REVISTA PASSAGENS - Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará . Volume 6. Número 2. Ano 2015. Páginas 184-204

REVISANDO MEMÓRIAS E REINVENTANDO IDENTIDADES NOS
ÁLBUNS DE FAMÍLIA DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS *
Link para o artigo

Márcia Guena dos Santos
Universidade do Estado da Bahia
Uilson Viana de Souza
Universidade do Estado da Bahia

Resumo:
 A pesquisa “Perfil fotoetnográfico das populações quilombolas do submédio São Francisco:
identidades em movimento” tem realizado estudos sobre memória, história e território, através da investigação dos álbuns fotográficos de famílias em algumas comunidades investigadas. Neste artigo apresentamos como as narrativas construídas através da leitura dos álbuns de família pelos próprios sujeitos contribuem para a discussão de suas identidades, tendo como referência o marco legal quilombola, em duas comunidades de Juazeiro, na Bahia, Alagadiço e Curral Novo. Esta pesquisa concluiu que as fotografias armazenadas em álbuns de família representam uma importante linguagem para acessar memórias e identidades, colaborando para a inserção nos marcos cidadãos instituídos pelo Estado com relação aos direitos quilombolas.

Palavras-chave: fotoetnografia; álbuns de família; quilombos.
_________________________________________________________________________________ * Artigo apresentado originalmente no Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Rio de Janeiro, RJ – 4 a 7/9/2015. Link para artigo no Intercom

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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Rio de Janeiro - RJ – 4 a 7/9/2015

Narrativas fotoetnográficas: A construção coletiva da memória imagética de comunidades quilombolas de Juazeiro (BA) 1
Danilo ARAÚJO2
Universidade do Estado da Bahia, Juazeiro, BA.


RESUMO
Este trabalho expõem os resultados parciais do subprojeto "Narrativas fotoetnográficas: A construção coletiva da memória imagética de três comunidades quilombolas”, a partir do banco de imagens que integram o projeto “Perfil Fotoetnográfico das Populações Quilombolas do Submédio São Francisco: Identidades em Movimento” 3. Moradores das comunidades de Barrinha do Cambão, Curral Novo e Rodeadouro analisaram as imagens realizadas sobre elas levando em conta aspectos como territorialidade e representação, sugerindo novos conteúdos para a construção de uma narrativa visual que melhor as representasse. Construímos então narrativas fotográficas das comunidades com a participação de sete famílias, discutindo os conceitos de quilombo e fotoetnografia.


PALAVRAS-CHAVE: Comunidades Quilombolas; Fotografia; Narrativas Fotoetnográficas; Curral Novo; Barrinha do Cambão. Link: 



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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – Natal - RN – 2 a 4/07/2015

Signos de Identidade Étnica: comunidades negras rurais e o processo de ressemantizações do conceito de “Quilombo"1
Cássio LIMA2
Márcia SANTOS3
Victória RODRIGUES4
Universidade do Estado da Bahia, Juazeiro, BA

Link para o artigo no Intercom Nordeste

Resumo
Este artigo apresenta o resultado da revisão de literatura relativa à discussão em torno do conceito de quilombo, realizada em uma das etapas do subprojeto “Percursos da memória quilombola: uma análise fotoetnográfica dos álbuns de família de três comunidades do Submédio São Francisco”5. O artigo busca retratar o lugar que os quilombos ocuparam no imaginário brasileiro, as inúmeras ressemantizações que o termo sofreu ao longo da história, desde o século XIX aos dias atuais, a importância da autodefinição dos próprios sujeitos em relação a sua identidade e, de modo geral, as controversas formulações envolvidas nesse universo. Esta é uma discussão fundamental para o desenvolvimento desta pesquisa, que pretende investigar os álbuns de famílias quilombolas a partir do discurso que tecem sobre si mesmas e sua historia imagética.
Palavras-Chave
Quilombos; fotoetnografia; ressemantizações; autodefinição; identidade.

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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – João Pessoa - PB – 
15 a 17/05/2014

Perfil da comunidade quilombola do Alagadiço: entre textos e imagens
(Juazeiro-Ba)
Márcia Guena dos Santos


Resumo
Este artigo tem por objetivo apresentar o perfil através de textos e imagens da
comunidade quilombola do Alagadiço, localizada na cidade de Juazeiro, Bahia, o qual
tem contribuído no processo de certificação junto à Fundação Palmares, a primeira do
município a pleitear esse reconhecimento. Esse trabalho apresenta uma parte dos
resultados obtidos pela pesquisa “Perfil Fotoetnográfico das Populações Quilombolas
do Submédio São Francisco: Identidades em Movimento”, que utiliza a fotoetnografia
como principal metodologia. Inicialmente trabalhamos com a observação participante
com registro de imagens, vídeos e entrevistas em áudio e, na atual fase da pesquisa,
desenvolvemos a pesquisa ação. Parte da produção tem sido veiculada em plataformas
virtuais, após autorização dos moradores das comunidades quilombolas.
Palavras-chave

Fotoetnografia; Comunidades Quilombolas; Pesquisa Ação; Imagem Técnica


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Fotoetnografia Quilombola no Submédio São Francisco: Estudo de Caso da Comunidade Negra Rural Quilombola Barrinha da Conceição[1]

Link do artigo: Intercom 2012


Juliano Ferreira do CARMO[2]
Adeilton Gonçalves da SILVA JUNIOR[3]
Marcia Guena dos SANTOS[4]
Universidade do Estado da Bahia, Juazeiro, BA

RESUMO

Este artigo tem por objetivo apresentar um perfil fotoetnográfico da comunidade quilombola de Barrinha da Conceição, localizada em Juazeiro, Bahia, a partir, das imagens e das entrevistas orais que compõem o banco de dados da pesquisa “Perfil fotoetnográfico das populações quilombolas da região do submédio São Francisco: Identidades em movimento”. Esta pesquisa consiste na construção de um banco de dados das Comunidades Negras Rurais Quilombolas da região delimitada.  A fotoetnografia tem sido utilizada como metodologia principal do projeto com a finalidade de discutir as identidades em construção nas diversas áreas quilombolas investigadas. O artigo apresenta também a metodologia utilizada para realização das imagens e entrevistas orais, bem como as definições de “quilombos” e “fotoetnografia” que ancoram o corpo teórico da investigação.

PALAVRAS-CHAVE: antropologia visual; fotoetnografia; quilombos; identidades; comunicação.

[1] Trabalho apresentado na Divisão Temática Comunicação Audiovisual, da Intercom Júnior – VII Jornada de Iniciação Científica em Comunicação, evento componente do XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação como resultados preliminares de pesquisa financiada pela Fapesb (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia). Colaboraram para a construção do texto os estudantes Ana Carla Nunes, bolsista Fapesb e Uilson Viana de Souza, voluntário do Projeto de Pesquisa.
[2] Graduando do 6º período do Curso de Jornalismo em Multimeios do Campus III da UNEB e bolsista de Iniciação Científica da Fapesb, email: julianoferreiracarmo@gmail.com.
[3]Graduando do 4º período do Curso de Jornalismo em Multimeios do Campus III da UNEB e voluntário do Projeto de
Pesquisa, e-mail: adeiltonjunior.7@gmail.com
[4] Orientadora deste trabalho e coordenadora do Projeto de pesquisa “Perfil fotoetnográfico das populações quilombolas do submédio São Francisco: Identidades em Movimento”, mestra em Integração da América Latina pela USP e professora de Jornalismo em Multimeios do Campus III da UNEB, email: marciaguena@gmail.com

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Oficina Fotográfica no Quipá: Imagens de um Quilombo no Sertão[1]

Ana Carla Nunes da SILVA[2]
Uilson Viana de SOUZA[3]
Márcia Guena dos SANTOS[4]

RESUMO:

Um dos objetivos do projeto de pesquisa “Perfil fotoetnográfico das populações quilombolas da região do submédio São Francisco: identidades em movimento” é a realização de oficinas de fotografia junto às comunidades pesquisadas, ações que tem por finalidade contribuir com a construção/reconstrução da memória quilombola, registro do espaço e das pessoas a partir de demandas pontuadas pela própria comunidade. Este artigo traz o relato da experiência da primeira oficina, realizada na comunidade quilombola do Quipá, localizada na cidade de Juazeiro, a 20 quilômetros do centro. Após a apresentação da metodologia utilizada para a oficina, realizamos uma breve reflexão dos resultados alcançados, apresentando as imagens produzidas pela comunidade.


PALAVRAS CHAVE: Fotografia, comunidade quilombola, fotoetnografia, comunicação visual.

[1] Trabalho apresentado a Divisão Temática Comunicação Audiovisual Intercom Júnior - VII Jornada de Iniciação Científica em Comunicação, evento componente do XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, como resultado preliminar de pesquisa “Perfil fotoetnográfico das populações quilombolas da região do submédio São Francisco: identidades em movimento” financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). Colaboram com esse artigo os estudantes do curso de Comunicação Social Jornalismo em Multimeios, Juliano Ferreira do Carmo, bolsista da Fapesb no mesmo projeto e Adeilton Gonçalves da Silva Júnior, voluntário do projeto de pesquisa. 
[2] Graduanda do quarto semestre em Comunicação Social – Jornalismo em Multimeios pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), anacarlanunes19@gmail.com
[3] Graduando do sexto semestre em Comunicação Social – Jornalismo em Multimeios pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), uilsonego@hotmail.com
[4] Orientadora do trabalho, mestre e professora do curso de Comunicação Social – Jornalismo em Multimeios pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), marciaguena@gmail.com

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QUILOMBOS E SERTÕES: PERFIS FOTOETNOGRÁFICOS

MÁRCIA GUENA DOS SANTOS¹
SILVIA NONATA MOREIRA DA SILVA²


RESUMO


Este artigo tem por objetivo discutir um dos aspectos da metodologia utilizada no projeto de pesquisa "Perfil fotoetnográfico das populações quilombolas da região do submédio São Francisco:  identidades em movimento"³ , que está realizando um mapeamento dos quilombos rurais na  região citada acima, especialmente nos municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). Discutimos aqui as formas de abordagem fotoetnográfica, suas técnicas e limitações em duas das comunidades pesquisadas, a partir de um conjunto de imagens realizadas na primeira etapa da pesquisa. Antes disso, fazemos na introdução um breve resumo da pesquisa e definimos os conceitos de quilombo e fotoetnografia,empregados nesta investigação. Estas são algumas discussões preliminares, realizadas no campo da fotografia e da antropologia visual, as quais serão, na segunda parte do projeto, ainda em desenvolvimento, articuladas com os conceitos de identidade.

PALAVRAS-CHAVE: fotoetnografia; antropologia visual; quilombos; submédio São Francisco

[1] Doutoranda em História da América pela Universidade Complutense de Madrid. Professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Ciências Humanas, Campus III, Juazeiro. marciaguena@gmail.com.
[2] Mestre em Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professora do Instituto de Ensino Superior, Juazeiro Ba. silvianonata@gmail.com.
[3] Este projeto é financiado pela Fundação de Amparo de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), através da concessão de duas bolsas de iniciação científica para os alunos Juliano Ferreira do Carmo e Ana Carla Nunes da Silva, estudantes do curso de Comunicação Social – Jornalismo em Multimeios da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Colaboraram com esse artigo a aluna Ilana Copque Fialho do Bonfim, primeira bolsista do projeto pela Fapesb; Jualiano Ferreira do Carmo e Ana Carla Nunes da Silva; Uilson Viana de Souza, bolsista do CNPQ, junto ao Grupo de Pesquisa a que o projeto está vinculado;; Adeilton Jr, voluntário do projeto e Maurício Fidalgo, que também atuou como voluntário. 

Em breve, hiperlink para os artigos publicados.

2 comentários:

  1. NA cidade de jacaraci Bahia existe duas comunidades, quilombolas e que não são reconhecidas, gostaria de obter informações como torna-las uma comunidade reconhecida como Quilombolas visto que é no sertão baiano e as famílias são todas de baixíssima renda..Desde ja meus agradecimentos Cleulete Fernandes

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  2. Olá claudete,
    Os passos para a certificação estão publicados no site da Fundação Cultural Palmares. De forma muito breve posso lhe dizer que a primeira coisa é a comunidade reconhecer-se como negra e quilombola. Logo depois vocês precisam redigir um documento, onde toda a comunidade assine, identificando-se como quilombola e solicitando a Fundação Cultural Palmares o reconhecimento. Esse documento deve ser enviado junto com o histórico da comunidade, no qual deve constar os principais traços culturais e memorialísticos. Estou à disposição. Se quiser mande um e-mail: marciaguena@gmail.com. Um abraço e obrigada pelo comentário.

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